(marav)Ilha do Nunca

Há muito tempo que não compro biquínis e muito menos fatos de banho. A última vez que comprei um biquíni foi há 5 anos, se a memória não me atraiçoa. E antes disso só comprava biquínis básicos nas promoções da Calzedonia. Do outlet. Tudo corrido a 5€, era um festim. Os modelos eram iguais há séculos (= peito triângulo/caicai + cueca relativamente reduzida), só ia mudando a cor ou o padrão.
Além de me que regia sempre pelo pensamento: É para levar com agentes agressivos, água do mar, sol, areia, cloro, ..., vão estragar-se todos. Para que vou abrir os cordões à bolsa?

Mas como estava a dizer, a minha roupa de praia é a mesma há aaaaaanos. E reparei que a roupa de melhor qualidade está impecável, já os baratuxos enfim: mancham com o sol, por mais que os lave todos os dias depois do uso o tecido fica rijo que nem pêros, as costuras começam a desfiar todas, um filme de terror versão vítimas biquínis.

Pus-me então em trabalhos, e fui pesquisar onde comprar fatos de banho catitas. Descobri que, assim como noutras áreas comerciais, graças à crise houve um boom de novas marcas portuguesas de criação de vestuário, calçado e acessórios, e termos hoje uma série de marcas que desenham e confeccionam roupa de praia linda, original, divertida e XD ... um pouco cara =( Em alguns casos até excessivamente cara.
Eu percebo que a produção em Portugal não tem o mesmo valor que a produção na China. E percebo também que os tecidos comprados na Europa não têm o mesmo valor dos comprados na China. E ainda posso também perceber que ter uma marca "pequena" representa um grande risco de investimento face às marcas de produção em série com grande volume de encomendas. Mas come on! 70€ por um biquini? 110€ por um fato de banho? Não têm sequer espaço físico de venda para manter. É tudo online e no facebook. Também não têm de sustentar 1/100 da estrutura que as grandes manufacturas têm de sustentar. Temos de ser mais razoáveis para conseguir chegar ao maior número de gente possível. Se é que é esse o objectivo comercial das novas marcas. Se o objectivo for chegar a um número muito limitado de encomendas das classes económicas que sobreviveram sozinhas no topo da pirâmide da "crise", então não mexam. Tá óptimo!
No entanto permitam-me acreditar veementemente que as marcas portuguesas andam a falhar um pouco no campo das verdinhas. Eu adoro os produtos, fico super entusiasmada, quero imenso comprar... quando chega à parte difícil de colocar os dados do cartão para pagar desisto porque os preços são muito desencorajadores.

Mas passemos à frente pois há aí bolsas para todos as opções que vos vou apresentar. Estas colecções são para revigorar a vontade e saudade que temos todos do Verão, e para me encorajar a trocar finalmente o guarda-roupa de Verão. Eu sei que sentem o mesmo que eu. Por isso não se preocupem que selecciono também uns modelos interessantes de umas marcas multinacionais mais acessíveis ;)

Kitess é o bebé da Inês Rodrigues Pereira que desenha peças de roupa incríveis para mulheres. Estou completamente apaixonada pela colecção de praia para 2016. É diferente, é original, é feminina, tem cortes e padrões lindos com a já assinatura da Inês. A colecção é diversificada e tem modelos para todos os corpos e gostos. Se não conheciam a marca guardem o nome e a página nos favoritos. É desenhada e confeccionada em Portugal, e podem visitar o showroom no Porto na Rua do Almada. Há mesmo muitos modelos entre o S e o L.

65 - 75€

www.kitess-clothing.com

facebook: Kitess-clothing

sales@kitess-clothing.com

A Bow tem o encanto de fazer colecções inteiras para a família. Lindo!

65 - 85€

facebook: BOW

www.flutua.pt

info@flutua.pt

91 510 59 17

88,5 - 110€

www.latitid.com

shop@latitid.com

91 441 63 99

Showroom Porto

Rua da Senhora da Luz, 274 - 2º

4150-694 Porto

4ª a 6ª 11h às 14h30 | 15h30 às 19h30

Sábado 10h30 às 13h30

Espaço Embaixada

Praça do Principe Real, 26

1250-184 Lisboa

2ª a Domingo 12h00 às 20h00

M A R C A S  I N T E R N A C I O N A I S

O Y S H O

W O M E N' S E C R E T

E L  C O R T E  I N G L E S

Uhuuuuuuh! Wiiiii! Palminhas para todos e vénia!

Também vos fez "sentir coisas"? ;)

#coldplay #up&up

fixing up a car to drive in it again

we’re going to get it get it together right now

lying in the gutter, aiming for the moon

we’re going to get it get it together right now

and you can say what is, or fight for it

we’re going to get it get it together right now

we’re going to get it get it together right now

up and up and up

oh-oh oh, oh-oh oh oh oh oh

fixing up a car to drive in it again

Sou daquelas pessoas que se ganhasse o Euromilhões não comprava carros nem casas. Se calhar comprava, mas num futuro a médio prazo. A curto prazo o meu pódio seria para viagens, espectáculos, e comida. Primeiro post do meu blog pós-Euromillions:



Adoro viajar e programar viagens com os meus botões, e nesta Primavera farrusca tenho-me auto-infligido inspirado em viagens solarengas atravessando Itália de fiat 500 ou numa lambreta azul. (suspiro) É demasiado Férias em Roma eu sei, mas adorava encarnar a Princesa Ann por uns dias e alargar território fazendo o giro d'Italia de lambreta.

O azul do Mediterrâneo sempre me cativou, mas as imagens da costa italiana têm aos meus olhos algo especial. Aliás posso dizer que adoro todo e qualquer filme que se desenrole em Itália, só pelo poder das cidades, vilazinhas, e paisagens vitícolas. Infelizmente nunca surgiu a oportunidade de poder tirar duas semaninhas de férias em tempo de sol e com a antecedência suficiente para planear, programar, reservar hóteis e carros, e percorrer sem pressas a terra de todas as minhas intolerâncias alimentares.

Vou abrir um parênteses (Isto é um problema sério. Quando fiz o exame de intolerâncias alimentares perguntaram-me, antes de saber o resultado, qual era o tipo de comida que preferia. Ironias da vida, respondi: italiana. PUMBAS! Já paravam com o mau olhado.)

Tenho assim três trajectos mentais traçados que já têm lugar cativo na minha TO DO lista cujas imagens me têm ajudado a resistir à depressão pluvial que teima em instalar-se ao fim-de-semana quando abro a persiana para o mundo que chora lá fora, e que me dá a mim vontade de começar a fazer birra. Como se adiantasse alguma coisa...
O meu trajecto predilecto é o verde que vai junto ao mar e dá uma voltinha na Toscana. Que maravilha! Adoro as paisagens. Era o primeiro imóvel que adquiria com o dinheiro do Euromilhões, uma villa na Toscana qual Diane Lane em Sob o sol da Toscana.

Marius Petipá foi um francês nascido em Marselha, que se tornou num dos maiores coreógrafos de ballet de todos os tempos. Os dedos das mãos não chegam para contar as coreografias que criou para novos bailados, e os dedos dos pés não chegam para contar as coreografias que recriou. Deixem um qualquer bailado voar até à vossa mente. Está? Pois, o homem deixou a impressão digital de um dos dedos nesse. E nesse também. Pensem lá noutro... Hmhm, nesse também.

Daí que a bailaroca Josiane deixou-se inspirar por esta sumidade do ballet e baptizou a sua nova loja com o nome Petipá. Está sem dúvida bem benzida...
Para nos fazer apaixonar mal nos aproximamos do espaço, a Petipá tem um bom-gosto incrível a produzir montras. Vejam só esta loucura de montra a fazer pendant com o espectáculo da Escola de Ballet do Porto e EDD. Bom-gosto irrepreensível.



A loja tem uma decoração simples e super fofa. Não é daquelas atafolhadas de coisas que nos faz perder lá dentro, e entrar em parafuso com vontade de começar a organizar tudo porque nem sabe para onde olhar.
Quando entramos na Petipá temos a sensação de estar na sala de uma amiga que, grande sorte a nossa, tem uma colecção incrível de artigos de ballet, pilates e yoga, e nos deixa ver e escolher à vontade.

Estão assim reunidos os ingredientes de sucesso para qualquer espaço de comércio: o ambiente super confortável e acolhedor; o atendimento personalizado, conhecedor e querido; a qualidade e selecção dos produtos; e uma gama de marcas únicas e diferentes.

As fotografias ainda não têm grande qualidade mas servem para me deixar babada! Dia 6 de Maio foi mais um dia para marcar em grande destaque no calendário da minha vida. Mais um bailado dançado numa das maiores salas de espectáculo do Porto e com a grandiosidade e preciosidade de uma orquestra ao vivo, a Orquestra Clássica do Centro.

Apesar de ter estado fora cá dentro, posso dizer-vos que é incrivelmente bom trabalhar e morar na mesma cidade, e ainda mais na cidade que sentimos como casa. Desde que durmo todos os dias na minha caminha tudo sabe melhor. Até cometi duas loucuras um destes Sábados:

1) acordar (a um Sábado) às 7 da manhã =O,

2) para ver um grupo de amigos jogar futebol no Parque da Cidade.

O objectivo não era vê-los, era fotografá-los para treinar o dedo no gatilho. Foi muito bom! Para principiante que sou posso dizer que fotografei quase tudo tal e qual como queria. Em modo manual claro. Ainda não quero é coisas muito complicadas haha! Quando a expectativa é demasiado elevada o risco de decepção é também demasiado elevado.

Mas com tempo e dinheiro para novos acessórios vou começar a aventurar-me em voos mais altos e conseguir brincar um pouco mais. Para já preciso é de sentir-me confortável no modo manual e para isso só mesmo experimentando para perceber que tipo de fotografia gosto e quero fazer para minha assinatura ;) Uuuuuh!

O dia começou ranhosito, com algumas núvens a chatear, mas quando apareceu o Sol foi uma maravilha! Adoro o Parque da Cidade, é um dos meus sítios preferidos da cidade. Finalmente cheira a Primavera e o programa não podia ter acabado melhor do que na Liquid em Matosinhos para almoçar com todos os miminhos que estão sempre prontos para nós.

Ilusão óptica. Não houve feridos!

 Depois do futebol não podia deixar de ir aos patinhos!