Todó Mundo
Fotografia ou Religião?
05:34:00A National Geographic patrocinou mais um Travel Photographer of the Year e publicou as fotografias seleccionadas e vencedoras de 2016. Para enquadrar quem não conhece o prémio: há três categorias onde são distinguidos três fotógrafos num pódio tradicional, ouro prata e bronze, e são elas Pessoas, Cidades, Natureza. Há também um vencedor geral que este ano é o vencedor da categoria Pessoas e é merecidíssimo. Não, não fui eu. Nem lá de casa devo ser a melhor fotógrafa. Mas talvez em 2020 participe =)
E vai ser a melhor chapa do milénio! Muahahaha!
Não vai não. Não vai...
Bem, retomando... Apresento-vos o Anthony Lau com uma foto incrível do Inverno na Mongólia. Foi tirada com temperaturas muito negativas, quando uns cavaleiros praticavam as suas acrobacias e comando. Num dado instante tudo estava calmo, no seguinte irrompeu da bruma de gelo esta figura crua e sombria.
Ainda bem que o Anthony já estava de teleobjectiva na mão a disparar como se não houvesse amanhã.
A creatividade desta fotografia pode ser confundida com a sorte e o acaso do momento. Mas só quem viaja quilómetros de máquina na mão à procura de momentos especiais para eternizar, é capaz de ouvir algo a susurrar-lhe o nome e a encaminhá-lo para o local certo à hora certa.
A composição é incrível no equilíbrio entre a luz angelical da névoa gelada e a agressividade das trevas nos tons negros. A escolha da velocidade de obturação dá ênfase à força do chicote e dá-nos a parecer que os cavalos estão todos de cabelos eriçados.
É de cortar a respiração e fortíssima. Aconselho-vos a espreitar no flickR o restante trabalho do Anthony Lau que tem fotografias da natureza asiática lindíssimas (basta clicar em cima da fotografia).
Adoro esta!

Na categoria de Cidades venceu o Takashi Nakagawa com uma fotografia em Marrocos que apela à imaginação. A história da captura deste momento nem história chega a ser. Não tem romance nenhum, mas eu já criei todo um contexto e cenário incríveis na minha cabeça. Dava um filme!
Outra fotografia da categoria Cidades que se encontra no canto oposto do espectro e que adorei pela aura mágica e por parecer o cenário do início de um conto:
Na categoria de Natureza venceu uma corrida entre raposinhas. O Hiroki Inoue estava a voltar a casa de cartão vazio depois de um dia inteiro a fotografar, triste e desiludido, quando ouviu estes bichinhos a correr lá fora e click click click. Tcharaaaan!
No que ao gosto diz respeito, adoro a fotografia que ficou em terceiro lugar. Foi tirada no deserto de Atacama no Chile, onde os turistas adoram tirar fotos diurnas e que já estamos cansados de ver. Para contrariar esta moda o Victor Lima decidiu expedir-se numa missão de fotografia nocturna, que resultou nesta foto.
Se bem que as minhas preferidas são talvez as que se seguem:
Menção honrosa, John Rollins no Canadá. Pesquisem o site deste fotógrafo. Grandes, grandes fotografias. Uma série delas premiadas.
Monte Bromo na Indonésia ao nascer do sol por Ronald Nelson. Qualquer fotografia aqui fica incrível, deve ser por isso que não venceu prémio. O capítulo da criatividade fica prejudicado.
Esta imagem do Yellowstone National Park nos E.U.A. pelo Xiaoliang Liu está incrível. Adoro as cores e a composição.
Uau! São tantas as fotografias incríveis da categoria Natureza. Vejam que vale muito muito muito a pena.
Já fiz download de alguns wallpapers para o computador ^_^
Dá vontade de pegar na máquina, no cartão bancário e no carro e voltar daqui a um ano.
Para que anda tudo a panicar com religiões, e o meu Deus é que é, e o teu Deus é que não é? E esta terra é minha não é tua. E eu também acho que a terra é dele não é tua. Mas achas o quê? A terra não é nada desse é do outro. Vão mas é todos beber uns copos, ver o mundo, ver o que o homem fez, não fez e desfez, e tirar umas fotografias pah!
We're all mad here!











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