Nunca fui daquelas pessoas nostálgicas que entra instantaneamente em modo pensativo-meloso assim que se inicia o processo de condensação das núvens e consequente precipitação, e que ficam a filosofar ao ver as gotas gordas cair e escorrer pelo vidro da janela.

Nem tão pouco caibo na caixa de aventureiros, zen, amigos do ambiente e dos elementos da natureza, que acham a última bolacha do pacote fazer a dança da chuva e gozar a vida tomando banhos "naturais" ao ar livre completamente vestidos.

Aliás, talvez tenha até um transtorno que me faz odiar ter a roupa molhada, e que inclusivamente me leva à loucura no caso dos pés. Quando era uma jovem adolescente, e era muito fixe andar o tempo todo de sapatilhas, ficava louca no Inverno. Andava sempre de mau humor porque queria usar as tilhas da moda, mas se chovesse ficava com os pés ensopados, shloc, shloc, e frios e super desconfortáveis, o que me tornava ainda mais insuportável.
Outra: Sabem aquelas brincadeiras de Verão de andar a atirar/levar com balões de água nos intervalos? Rrrrrrrrr! Claro que ajudava a refrescar, e era uma correria, e uma animação, e criava gargalhadas e momentos de risota com a malta toda, mas como transtornada que sou levava sempre umas partes de cima extra para trocar, e evitava ao máximo que me molhassem os pézinhos. Sou uma seca, eu sei.

Agora que me encontro numa adulta consciente e as sapatilhas já não estão no pedestal do calçado, os dias de chuva têm corrido muito melhor. Adoro os guarda-chuvas incríveis e enormes que o pai arranja no LIDL porque são muito resistentes e como tal não viram do avesso com o vento, e também porque não pinga uma gota que seja em nenhum dos itens que levo sempre anexados a mim, e não são poucos. Nunca deixo os mega guarda-chuvas em lado nenhum com medo que mos levem. Gosto tanto deles. No entanto confesso que têm dois senãos:
1. Quase levanto voo em dias de muito vento. Efeito Mary Poppins;
2. Dificultam a circulação nos passeios porque, de tão grandes que são, vou sempre a arranhar o guarda-chuva nos muros ou nas casas, ou então não vejo quem vem lá e dão-se colisões frontais agressivas.

O outro item que me facilita imenso a vida, e pelo qual me apaixonei, é o meu par de Lemon Jelly. Tão lindas!


As galochas devem ser das melhores invenções de sempre, no entanto nunca foram aquela coisa elegante e divertida, certo? Os modelos eram quase sempre muito grotescos e estilo jardinagem- muito matrafona.

Eis que nasceu uma marca de design, desenvolvimento de produto e produção 100% portuguesa, e claro, só podia, da zona do Puarto (pelo que percebi no site). A Lemon Jelly tornou as galochas em algo para todos os gostos: elegante, fofa, colorida, clássica, excêntrica. É só escolher! Há bota, botim, às cores, com padrões, com brilhantes, simples e lisas... Quais querem? São todas confortáveis, graças aos materiais utilizados e à tecnologia complexa de produção. E o pormenor mais incrível de todos: têm um cheirinho óptimo a limão. Wiiii! Aproveitem para visitar a página e ver as últimas promoções para o Inverno.


Adoro as minhas botinhas! Agora nem me desvio das poças, e ando à cata delas tipo este miúdo. Deviam dar-lhe umas Lemon Jelly. Sim, também as há para crianças e homem.


Entretanto neste país o calor abunda em metade do ano, e como tal também há colecção para arejar os pés. No site podem também espreitar modelos para a Primavera/Verão e podem ver o vídeo de apresentação da marca no Porto Canal aqui, onde vão ficar a saber os pontos de venda no Porto (Marques Soares e Diesel dos clérigos, entre outros).